Aquilo que sou eu


Eu prometi para mim mesmo, não fale mais do seu trabalho ou da sua escola. E descobri que se eu fizer isso, nada mais me resta a falar.
Uma pessoa incrível me fez uma predição. Ela não leu borra de café, olhou bola de cristal ou até mesmo jogou cartas para isso, ela tão somente olhou os planetas. Sinceramente, se alguém não acredita nisso... ótimo, eu também não acredito. Afinal, por falar em crendices só creio em Cristo, e para mim, o resto é livre arbítrio.
Em retorno ao tema, predição: foi dito, que eu mudaria radicalmente. Não sei se é coincidência, mas eu não sou o mesmo. Definitivamente, acho que nada mais me restou do que eu era.
Hoje eu compartilhei este pensamento com amigo meu, ele é muito bom para falar essas coisas. Digo mais, ele é uma pessoa boa.
O que acontece comigo não sei, as vezes penso estar perdendo a vida, estar perdento tempo. Mas isso me assola com uma freqüência tão alta que eu nem ligo mais.
Acho que a maior mudança que se procede é meu pensamento, há coisa de um ano ele era tão voltado para as coisas futuras e nada me restava no presente. Hoje, só o presente ocupa meus momentos. E sinceramente, um eterno presente não faz bem para ninguém, apesar de ser útil às vezes.
Não sei se feliz ou se triste, não sei se completo ou incompleto. Sei que muito sinto, e às vezes muito mais do que eu gostaria. Não vou sofrer agora, mesmo porque só escreve o que se sofre quando você tem 14 anos. Síndrome de Gackt assola esses jovens macebos no auge dos seus 14 anos.
Aliás, existe uma tendência das pessoas à dramatizar o cotidiano, para ver se ele fica um pouco mais emocionante. Não sei o porque disso, ou ao menos não entendo se realmente dá certo. Talvez esteja sendo um pouco pragmático em demasia, porém, nada mais apetece a mim.

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