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Mostrando postagens de junho, 2009

Paradoxo

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Eu olho para trás e vejo meu passado. E não mais consigo ver meu futuro, hoje só enxergo um ponto de um objetivo tão intrínseco a mim, que só consigo vislumbrar ele. Eu tenter ser feliz com pessoas que eu gostava, e acabei não conseguindo, apesar de nem mesmo saber se eu gostava dessa pessoa. Me irritei com a tecnologia que temos, quis eu destruí-la. Apesar de todos os benefícios que ela traz, me irrita, às vezes. Porque temos que estar tão longe das pessoas, porque não consigo ficar junto das pessoas que gosto, nem que seja por um momento que eu queira. Porque as coisas são tão artificiais na minha semana. Porque as pessoas se suportam no meu trabalho. Porque eu não consigo fazer o que quero, sendo que eu só trabalho e faço faculdade pensando em fazer o que eu quero..., e essas coisas jamais chegam. Não entendo o paradoxo da minha vida!

S. Pavlo de Piratininga, 1º dia do sexto mês, IV da revelação de Beams

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“O que desfruto quando estou sozinho comigo mesmo? Desfruto a mim mesmo, o universo inteiro, tudo o que é e pode ser, tudo o que há de belo no mundo sensível, no mundo da fantasia e no mundo intelectual. Qual período de minha vida mais aprecio recordar em minhas noites de insônia e ao qual mais freqüentemente retorno em sonhos? São os períodos de recolhimento; são os passeios solitários; são aqueles dias fugazes mais deliciosos que passei absolutamente sozinho, com minha simples e boa companheira, meu cão minha gata, os pássaros do campo e os animais da floresta, com toda a natureza e seu criador extraordinário. Se me levantasse antes do amanhecer para observar e desfrutar o despertar do Sol no jardim, se seu nascimento prometesse um lindo dia, então desejaria antes de tudo que nem as cartas nem visitas perturbassem seu encanto. Eu me apressaria, e com que palpitações e exaltação de alegria respiraria, aliviado, se, durante todo o dia, tivesse certeza de ser dono de mim mesmo! Escolher

O Sacrifício da Fé

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Discussões teológicas. Olhem as coisas que me sucedem. Acontece que não consigo ficar quieto ao ouvir algum ponto de vista divino, porque, todo mundo tem uma vírgula sacrossancti para colocar na 'palavra de deus'. De certa forma faz até bem para mim, pensar nas coisas divinas. Como meu pai tem o péssimo hábito de ouvir o Sr. Edir Macedo, e suas pregações ordinárias, eu sou obrigado a escutar um som de tão má qualidade. Entretanto, a incoerência do próprio Macedo faz com que eu pense em aspectos diferenciados daquilo. Na última vez que isso aconteceu, e eu não estava dormindo, ele disse a seguinte coisa: "Toda religião têm sacrifício". É, de certa forma, não posso discordar dele (repare que toda vez que eu me refiro a um princípio do Sr. Macedo, sempre existe, antes da concordância, um 'de certa forma', indicando a disparidade nele presente), pois a afirmação em questão é embasada em fatos reais. E como prega o querido Hegel, o 'real é a racionalidade e a