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Mostrando postagens de junho, 2010

in bus

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Pensei fazer um texto científico. Mas, sabe, os textos científicos são cansativos, não dão ibope. Aí, então, pensei em fazer algo engraçado. Mas, a qual é a diversão que existe em um texto sociológico? Nenhuma. Tudo porque, numa dessas manhãs comuns, em que nada se faz, nada se busca, e os olhos estão pregados. Acho, sinceramente, que foi o sono... a verdadeira questão é que eu fiquei imerso em meus pensamentos. Se eu estivesse pensando em algo útil, como, por exemplo, a perfeição das pernas da garota sentada à minha frente, ou a boca delineada do rapaz ao lado... mas não, eu estava fazendo conjecturas sobre as coisas a minha volta e a matéria de filosofia e sociologia. Tanto pensei, que já estava citando nomes: Weber pensa assim, e diz isso... Já o utilitarismo, formulado por... pápápá! Que coisa chata. Talvez, por ser tão cansativo e chato, eu estava pensando nisso. É uma coisa que eu adoro fazer... ser chato. Minha maior colaboração para a sociologia atualíssima, foi ter percebido,

Sem 'que' nem 'pra que'!

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O que será que eu devo entender por felicidade? Acho que, no momento, sou incapaz de definir esta palavra. Sabe o que eu sinto? Eu estou com uma vontade imensa de nada. Nada pra pensar... gostaria de ser inerte. Gostaria de poder não necessitar nada. Tudo começa onde, quando, como e porque... eu nasci. S. Caetano do Sul, Dezembro de MCMLXXXIX, cesariana, sem explicação. Questões objetivas são fáceis de responder, porque elas possuem resposta simples, clara e convincente. O problema é explicar o porque! Porque o universo existe? Porque a humanidade existe? Porque os humanos são falhos? Porque os humanos querem atingir a perfeição? Porque não podemos aceitar os erros? Porque dizemos que os erros são erros? Porque! Eu não sei como estou escrevendo, minha cabeça está doendo tanto. Sabe, pense bem... como é que eu fui ficar doente, ainda mais neste momento, digamos, delicado. Não sei se devo me importar, ou se simplesmente devo esquecer. Porque, no fim de tudo... as coisas passam, a vida p

Abba - The Albums

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Cabe dizer que num dia destes, eu estava prevendo algo. Não sabia o que era, mas não era muito bom... Chegou tudo. Neste dia de previsões místicas, estava sem nenhum programa para realizar. Nenhum dinheiro. E isto é particularmente trágico, porque não dá pra fazer muitas coisas. Resolvi passear livremente. Decidi andar. Peguei o ônibus, que graças à Viação não pago, e fui em direção à provinciana Vila de Santo André da Borda do Campo. Cheguei a ficar alguns momentos no Terminal Intermunicipal Urbano da EMTU. Dirigi-me ao antigo ABC Plaza Shopping, atualmente denominado Grand Plaza Shopping. Lá eu andei um pouco, passeei por alguns corredores, vi algumas lojas. Me detive particularmente nas roupas, coisa que eu gosto de ver. Depois, decidi fazer o programa cultural com uma passagem pela Livraria Saraiva. Para meu grande arrepender, em partes. Na Livraria Saraiva eu encontrei uma infinidade de títulos do meu interesse. Averiguei inicialmente a Biblioteca de Direito, porque estou precisa

Pleyel

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Por alguns meses, desde o final do ano passado... precisamente, desde o dia 25 (vinte e cinco) do décimo segundo mês do duomilésimo nono ano do Nascimento de Cristo, ao receber a notícia, vinda dos lábios de um gentio ; uso este termo na ascepção bíblica, uma pessoa estrangeira, estranha, alheia; que o Piano Ritter Hale que encontrava-se na minha casa durante anos, e que fique claro, não era de minha propriedade (mas eu já havia adquirido esta por meio do usocapião de coisa móvel: art. 1.260, caput, Secção I-Da usocapião, Capítulo III-Da aquisição da propriedade móvel, Título III-Da propriedade, Livro III-Do direito das coisas, Parte Especial, Lei n.º 10.406 de 10 de janeiro de 2002 [Institui o Código Civil], publicada no Diário Oficial da União de 11 de janeiro de 2002, sancionada pelo Exmo. Sr. Presidente Fernando Henrique Cardoso no 181º da Independência e 114º da República) e sim era, ao que se sabe, de posse imediatamente anterior da I. Evang. Holiness Brasileira. A Sra. conjuge

É a vida que me foi dada

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A vida adulta! Quem foi que me disse isso? Acho que foi o Vagner. A vida adulta! Estão me forçando a encará-la, a vivê-la, a sofrê-la... Veja as coisas pela minha ótica, eu juntei o útil ao agradável. Meus pais desejam ardentemente algo que nem eles mesmos sabem o que é. Achei este folheto na rua, aliás é o pedaço rasgado de um folheto. E veio bem a calhar. Três perguntas importantíssimas! Sempre fizeram parte do meu bordão: 'Te conheço colega, sei da onde você veio, sei pra onde você vai'. Fornecia as respostas. Coisa digna da minha personalidade, coisa de alguém que não quer admitir que precisa de ajuda. Pois bem, as perguntas foram lançadas a mim. Quem é você? De onde veio? Para onde vai? Descobri que eu sou uma pessoa em formação. Vi que minha opinião precisa ser mais incisiva, que meu caráter precisa ser moldado. Enxerguei que 'há tempo para tudo', já dizia o sábio. Neste caso, o tempo para ficar rodeando em circulos sem saber quem sou eu acabou. O tempo de viver c