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Mostrando postagens de 2009

Morte

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Devo confessar que hoje eu gostaria de escrever um texto extremamente pessoal. Eu já tentei fazer isto antes, entretanto, sem obter sucesso algum. Talvez alguns deles tenham ficado bom, e de qualquer modo, um blog onde o autor só fala de si próprio, não é muito interessante. Tento me esquivar deste tema, eu mesmo, mas veja só, meu título é Ego, e exite coisa mais egocêntrica do que isto? Não que eu esteja exaltando a minha imagem, eu não gosto disso, gosto quando os outros exaltam a minha imagem, isto, para mim, é reconhecimento. Como disse, creio tentar fazer algo novo, mas nada é novo sobre a terra, como já dizem as Sagradas Escrituras(o que foi tema de pequena conversa com minha mãe no fim de semana). Já me acostumei com a minha vida, eu mesmo crio concepções sobre meus gostos ou sobre meu jeito, só que eu demoro tanto que quando eu chego a uma conclusão, já mudei tudo na minha vida. Talvez seja porque, segundo a mui sapiente Ana Maria T. Alvin, Suprema Bibliotecária, Saturno, meu

Abrangente... Abrangente...!

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Faz um tempo, eu venho dizendo: Preciso escrever no meu blog. E cá estou, tentando escrever no meu precioso espaço, onde há compromisso com o nada. Vamos combinar o seguinte, eu não vou seguir ordem lógica, como nos meus textos costumazes. Acontece que eu passei por três crises de informação antes de conseguir escrever este texto, então, não consigo saber onde perdi o fio, aliás, acho que tenho três pontas soltas para atar. Vejo que, no fundo, este é meu propósito ao tentar solucionar-me. Eu não consigo definir meus sentimentos, principalmente os amorosos. É um tanto complicado, a minha relação comigo mesmo. Em resumo, não tenho mais paixões avassaladoras que destroem caminhos e desfazem rios e tudo mais que os apaixonados falam que se inverterá no mundo, se a paixão for rompida. Por isso não sei se fico no meio termo entre o agradável e o desagrado. Eu estou realmente triste com as minhas notas na Faculdade, tenho adquirido um hábito pelo desinteresse. Minha mente não consegue mais fo

Esfera Privada

Pequena Introdução , para que eu exalte meu ego, e, como atestado pela minha mãe, humilhe os outros: O Direito divide-se em duas grandes partes, é a cisão inicial, estabelecida pela Doutrina. O Direito Público e o Privado. Nossa vida particular é regida pelo Direito Privado, entretanto, a maior parte das áreas do Direito figuram sob a égide do Direito Público. Agora, vamos à questão : A esfera privada da nossa vida é um lugar muito íntimo, aliás, é o lugar onde escondemos coisas que ninguém mais sabe. Nem mesmo os nossos amigos mais chegados, apesar de compartilharem grande parte da nossa vida, sempre existirá algo que esconderemos dentro da esfera privada. Alguns chama esta esfera de âmago. Na realidade o âmago contém a esfera privada. Entretanto, existe uma zona cinzenta, lugar entre a esfera privada em strictu sensu, e a esfera pública, esta zona cinzenta denomino como esfera privada latu sensu . Por ser mais abrangente do que a esfera privada estrita, pode levar-se à errôneas consi

Culpa da Revolução Francesa

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Qual é o tema em voga na política nacional? Temos muito a responder, pois o Congresso revela-se como o poder que mais inova na ordem política brasileira. Não há tema certo, há bilhões de temas que sempre cerceiam o mesmo motivo, uma corrupção mal resolvida, da qual não conseguimos nos livrar, desde o descobrimento da Sagrada Vera Cruz. Vamos falar de escândalo Sarney, que tema batido, mas... você já percebeu que a pessoa que menos fala disso é o próprio! Porque? Olha o nível que temos para discutir isso: cartões vermelhos, ameaças de desfiliação 'irrevogável'(lembra-se disso, acho que já deu tempo de esquecer... será que ele ganha para governador?), troca de acusações, chantagem expressa, baforadas no microfone do plenário, entre outras intempéries que, se listadas, eu perderia minhas digitais nos botões do teclado. Às seis e vinte e quatro desta manhã eu e meu pai estávamos discutindo, ou melhor, ponderando opiniões a respeito do quadro apresentado. Ele, totalmente a favor da

Variações Sobre o tema

Eu revi todos os meus conceitos a respeito do que é o direito para mim. E o porque eu faço o que faço. Foi a última aula da Márcia Arnauld, acho que todo mundo sentiu isso. Um desânimo. E o pior, é que ela só falou a verdade nua e crua. Eu que pensava ter parado de viver em um mundo de sonhos, descobri que fazer a faculdade de direito é o último e o meu maior sonho (sonho no sentido de fantasia de criança). Percebi que às vezes pareço uma criança que adora ter crescido, e agora participa do mundo adulto, ou semi-adulto. Quem mais gosta disso é o Bug, ele ouve CBN.! E faz análises semi-críticas daquilo que ouve, e ainda compartilha com o pai do Kaissara.! Fiquei passado. Já comentei sobre esta noite aqui. Sem querer, nós caminhamos par ao normal. Nós buscamos o clichê. Nós queremos o óbvio. E numa sociedade que, desesperadamente, tenta fugir do normal, pois a realidade é sem graça, para viver um paradoxo do sonho. Hoje vivemos um pouco das idéias de Kant, queremos atingir o mundo ideal.

Arrependimento. Será?

Eu não acho que me arrependo do que fiz, ou o que faço. Só acho que não consegui controlar o meu eu-próprio nos últimos dias. Bem disse Ana Maria T. Alvin, a Suprema Bibliotecária, meu humor iria mudar drásticamente. Me arrependo sim, eu penso e penso e penso. Algumas coisas que fiz, com certas pessoas que não mereciam. Pessoas que eu realmente nem cheguei a conhecer direito. Somente perpassaram pela minha vida, foram como uma bala de raspão. Nenhuma me abalou, talvez eu as tenha abalado. Mas quero crer que os relacionamentos foram curtos o bastante para que as feridas não fossem verdadeiramente profundas. Às vezes penso que me dói o fato de que eu fui o responsável por querer que estes relacionamentos, ou que seja, essas pessoas, fossem simplesmente passagens. Cansei de passagens sem sentido. Cansei de sentimentos, falsos sentimentos, soltos por aí. Não sei como conversar mais com essas pessoas, e na realidade, o meu distanciamento delas é tanto que nem sei porque eu, um dia, pensei q

RES: Repeteco de Garantias Constitucionais

Tudo surgiu com uma primeira mensagem, a respeito da Lei Estadual nº 9.965 de 28 de abril de 1998. Dispõe sobre o acesso de ministros de cultos religiosos nos hospitais públicos e privados. - From: artes4@activacard.com.br To: calebe_souza_@hotmail.com Date: Thu, 27 Aug 2009 10:55:06 -0300 Subject: Olha isso pra mim. Calebe, essa lei que esse tal deputado criou já não é prevista na constituição federal? E olha lá o Malufismo, se da créditos pela lei, ao menos não deu o nome da mãe pra Lei. - Resposta: Garantido pelo Artigo 5º do Capítulo I - Dos direitos e deveres individuais e coletivos, do Título II - Dos direitos e garantias fundamentais, no inciso VII, transcrito abaixo: VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva ; (podemos interpretar deste modo: internação coletiva pode ser qualquer coisa, desde presídio[entidade militar] e hospital[entidade civil]) E Artigo 231 da Secção II - Da saúde, Capítu

Pequenos minutos

A noite de sábado (29/08) e início do glorioso domingo (por conseguinte, 30/08) foi rememorável. Em princípio porque o tempo que se passou foi relativamente pequeno. Vi o Kaissara, o Felipe. E juntos, os quatro (leia-se o Bug que é conseqüência, pense bem, Kaissara+Felipe+Calebe=Bug, e inversamente proporcional), passamos um bom tempo dentro do condomínio. É uma experiência estranha, sair para dentro do condomínio. Digo, sempre morei em casa. Cheguei, e conheci a digníssima namorada do meu Lord Chefe da Câmara do Protetorado. Persona Gratia. Comi pastel e bebi o maravilhoso refrigerante (não havia necessidade do adjetivo maravilhoso para descrever refrigerante). Ficamos discutindo política com o pai do kaissara(aliás, o Bug o fez sozinho, enquanto eu e a mãe do kaissara ficamos assistindo Michael Jackson, e ela me dando sutis lições de cristandade ocidental. Descemos, bebemos, vinho, rosé. (Entenda-se a dificuldade de abrir a rolha da garrafa sem um saca-rolha. Utilizamos uma faca. Man

Pensamentos Contíguos

Eu uso óculos, trabalho e estudo. Tenho dor de cabeça. Falo porcarias na maior parte do dia, mas não pense que só sei delas. Escolhi viver sorrindo, porque sorrir é uma escolha, não um resultado. Todas as coisas que me cercam são motivo de riso, até as mais profundamente tristes. Escolhi fazer da fraqueza uma força, da tristeza a motivação, do pequeno salário a alegria do fim do mês, dos beijos motivos para continuar, da solidão a alegria de ser livre. Sabe o que penso? Penso se um dia eu poderei deixar alguma coisa de boa no mundo. Algo que valha a pena, e que os outros que virem após mim possam aproveitar aquilo que pensei e vivi. Eu descobri que nada do que faço é novo, aliás tudo é sempre a mesma velha rotina. Se as pessoas me acham prepotente, arrogante, egocêntrico é porque elas não perceberam o quanto me humilhei perante a minha própria existência para entender que tudo começa de baixo para cima. Todos os meus planos foram reduzidos ao mínimo para que eu entendesse que o mínimo

Paradoxo

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Eu olho para trás e vejo meu passado. E não mais consigo ver meu futuro, hoje só enxergo um ponto de um objetivo tão intrínseco a mim, que só consigo vislumbrar ele. Eu tenter ser feliz com pessoas que eu gostava, e acabei não conseguindo, apesar de nem mesmo saber se eu gostava dessa pessoa. Me irritei com a tecnologia que temos, quis eu destruí-la. Apesar de todos os benefícios que ela traz, me irrita, às vezes. Porque temos que estar tão longe das pessoas, porque não consigo ficar junto das pessoas que gosto, nem que seja por um momento que eu queira. Porque as coisas são tão artificiais na minha semana. Porque as pessoas se suportam no meu trabalho. Porque eu não consigo fazer o que quero, sendo que eu só trabalho e faço faculdade pensando em fazer o que eu quero..., e essas coisas jamais chegam. Não entendo o paradoxo da minha vida!

S. Pavlo de Piratininga, 1º dia do sexto mês, IV da revelação de Beams

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“O que desfruto quando estou sozinho comigo mesmo? Desfruto a mim mesmo, o universo inteiro, tudo o que é e pode ser, tudo o que há de belo no mundo sensível, no mundo da fantasia e no mundo intelectual. Qual período de minha vida mais aprecio recordar em minhas noites de insônia e ao qual mais freqüentemente retorno em sonhos? São os períodos de recolhimento; são os passeios solitários; são aqueles dias fugazes mais deliciosos que passei absolutamente sozinho, com minha simples e boa companheira, meu cão minha gata, os pássaros do campo e os animais da floresta, com toda a natureza e seu criador extraordinário. Se me levantasse antes do amanhecer para observar e desfrutar o despertar do Sol no jardim, se seu nascimento prometesse um lindo dia, então desejaria antes de tudo que nem as cartas nem visitas perturbassem seu encanto. Eu me apressaria, e com que palpitações e exaltação de alegria respiraria, aliviado, se, durante todo o dia, tivesse certeza de ser dono de mim mesmo! Escolher

O Sacrifício da Fé

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Discussões teológicas. Olhem as coisas que me sucedem. Acontece que não consigo ficar quieto ao ouvir algum ponto de vista divino, porque, todo mundo tem uma vírgula sacrossancti para colocar na 'palavra de deus'. De certa forma faz até bem para mim, pensar nas coisas divinas. Como meu pai tem o péssimo hábito de ouvir o Sr. Edir Macedo, e suas pregações ordinárias, eu sou obrigado a escutar um som de tão má qualidade. Entretanto, a incoerência do próprio Macedo faz com que eu pense em aspectos diferenciados daquilo. Na última vez que isso aconteceu, e eu não estava dormindo, ele disse a seguinte coisa: "Toda religião têm sacrifício". É, de certa forma, não posso discordar dele (repare que toda vez que eu me refiro a um princípio do Sr. Macedo, sempre existe, antes da concordância, um 'de certa forma', indicando a disparidade nele presente), pois a afirmação em questão é embasada em fatos reais. E como prega o querido Hegel, o 'real é a racionalidade e a

Pensar, na Fé

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Quando escrevemos um texto é porque estamos pensando em algo. E, sinceramente, tenho pensado em muitos 'algos' nos últimos tempos. Entenda o fato de que uma revolução transformadora de opinião aconteça, essa revolução foi iniciada só pelo fato de saber que eu penso. Acho que já faz algum tempo que eu me excuso de prestar respostas quanto a minha religiosidade. E também é verdade que também faz algum tempo que eu desejo escrever sobre ela, principalmente para observar de um ângulo diferente(o ângulo de um leitor)o que é que se passa em minha cabeça. Minha origem é protestante, digamos isso para mantermos o nível. Na realidade, esse é o primeiro tema: o que é ser protestante, o que é ser evangélico, o que é ser crente, o que é ser cristão. Aprendi com os textos científicos que não posso deixar de explicar nenhuma destas definições, sob o risco de ser mal compreendido. Primeiro, protestante, é, por definição, aquele que protesta. Até então, as pessoas, no Brasil acham que protes

Aquilo que sou eu

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Eu prometi para mim mesmo, não fale mais do seu trabalho ou da sua escola. E descobri que se eu fizer isso, nada mais me resta a falar. Uma pessoa incrível me fez uma predição. Ela não leu borra de café, olhou bola de cristal ou até mesmo jogou cartas para isso, ela tão somente olhou os planetas. Sinceramente, se alguém não acredita nisso... ótimo, eu também não acredito. Afinal, por falar em crendices só creio em Cristo, e para mim, o resto é livre arbítrio. Em retorno ao tema, predição: foi dito, que eu mudaria radicalmente. Não sei se é coincidência, mas eu não sou o mesmo. Definitivamente, acho que nada mais me restou do que eu era. Hoje eu compartilhei este pensamento com amigo meu, ele é muito bom para falar essas coisas. Digo mais, ele é uma pessoa boa. O que acontece comigo não sei, as vezes penso estar perdendo a vida, estar perdento tempo. Mas isso me assola com uma freqüência tão alta que eu nem ligo mais. Acho que a maior mudança que se procede é meu pensamento, há coisa de

Um amor de memórias

                 Naquele momento eu estava em paz com Deus e o Mundo. Nada poderia me separar daquela incrível sensação que invadia a minha alma. Estava voando. E tinha grandes asas com penas brancas que trepidavam sob o vendo que cortava meu rosto. Me senti feliz, e completamente compreendido pelo mundo que me cercava. A vil realidade estava longe de mim.                 E como se em um momento sublime de inspiração eu chegava até as maiores alturas e subia até além das nuvens. Estranhei, estava ficando quente, minhas asas transpiravam e meu coração batia mais forte. Nada parecido com aquilo, meu rosto ardia como se estivesse em meio a fornalhas. Meus olhos estavam fechados, minha vida se desfez e eu caía das gloriosas alturas que eu tinha alcançado.                 Um grande abismo se forma, uma caverna infindável está pela frente e meu corpo está solto pelo ar, sinto as correntes de vento quente que castigam meu rosto. Está ficando cada vez mais quente e não consigo mais ver, me